sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Inerte
Sabe quando você sente-se amarrado, acorrentado, por um tempo você não se importa, mas ao passar do tempo cresce dentro de você uma vontade enorme de soltar as amarras, essas correntes que te impedem de ser feliz, de crescer, de seguir de VIVER. Viver? Sim, viver.
Pois enquanto você se encontra lá, preso, a sua vida vai escorrendo entre seus dedos, o vento vai levando cada oportunidade que você poderia desfrutar, mas está ai, estagnado...parado, vendo a vida passar...
Sim, estou falando de um alguém que eu conheça, conheço bem, sim senhor...
Sei de cada defeitinho, cada qualidade, mas tá lá, inerte, regrediu, progrediu, regrediu novamente, progrediu mais uma vez, parou. Dona Inércia tomou conta...
Mas agora está lá, querendo driblar a inércia, deixar pra lá a marcha ré, descer a ladeira de olhos fechados, sem medo do vento no rosto.
Vai, solta essas correntes, se joga na vida, ela passa bem der repente...
Deixa de ser rascunho, é hora da arte final.
E posso ver agora, se libertou, deixou as amarras para trás...
Agora sim, posso reconhecer, essa sou eu, aquela que sempre fui e nunca deixei ser.
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